SARS-COV-2-União Europeia, desafios e novos paradigmas

16/09/2020 15:11

Fonte da foto: arquivo pessoal

Por Hugo de Almeida

 

As Universidades são, na sua génese, espaços públicos de interacção social agudos. Centenas de seres humanos flutuam em cadeias de contacto aumentando a probalidade de contágio de Sars-Cov-2. Resultado dessa percepção, o aumento da incerteza futura sobre a segurança individual e colectiva dos grupos, baseado na incerteza desta pandemia, sobre quais as evidências do novo coronavírus, como é que ele se espalha, quem é sugestível de adoecer, o risco dos assintomáticos, que leis e decretos serão tomados, e quais as decisões coerentes a tomar baseado nas melhores informações disponíveis, tornou-se numa preocupação e num desfio para as gestões universitárias, ao nível mundial.

 

No caso especifico das Universidades da União Europeia, assistiu-se a uma forma proactiva e decidida para conter surtos potenciados pela presença física e pela interacção humana. Numa fase inicial foram suspensas todas as actividades académicas, o que levantou um conjunto de questões relevantes para um modus operandi que na generalidade tinha como tradição um ensino enraizado na forma presencial.

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